À medida que enfrentamos desafios ambientais cada vez mais urgentes, é crucial repensar a maneira como nos movemos pelo mundo. O paradigma atual de mobilidade, centrado em combustíveis fósseis e veículos individuais, está a deixar uma pegada pesada no meio ambiente, comprometendo o futuro das próximas gerações. Todos o sabemos. Para proteger o nosso planeta, devemos adotar uma abordagem radicalmente diferente.
É imperioso abraçar uma nova visão de mobilidade, que privilegie soluções sustentáveis e alternativas.
Esta é uma reflexão que vos propomos nesta edição.
Através do generoso contributo do jornalista e professor Carlos Cipriano, somos convidados a olhar para o papel essencial que assume a ferrovia na questão da mobilidade. Destacando-se como um transporte terrestre altamente eficiente em termos energéticos, o comboio, comparativamente ao automóvel, consome significativamente menos energia, além de emitir consideravelmente menos poluentes atmosféricos. Esta eficiência é crucial para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo de forma decisiva para a mitigação das mudanças climáticas.
Ao mudarmos a nossa rota agora, podemos trilhar um caminho mais verde para o futuro, tendo a proteção do ambiente como uma prioridade fundamental. Acreditamos ser esta uma questão importante para refletir neste mês que Rotary dedica ao Ambiente.
Gostaria também de enfatizar uma notícia que muitos recebemos com alegria: alcançamos os zero casos de poliomielite selvagem, segundo dados de até 6 de março de 2024. É importante lembrar que, em 2023, o número total de casos de poliomielite selvagem foi de apenas 12: seis deles no Paquistão e outros seis no Afeganistão. Mas, em 2022, o total de casos ascendia a 30. Estes números evidenciam um progresso significativo na erradicação da poliomielite, uma das principais bandeiras do nosso Rotary.
Estamos no caminho certo.Temos de prosseguir a nossa ação e, com ela, continuar a criar esperança no mundo.