Dar de si antes de pensar em si. Esta é a essência de Rotary. Recorro a ela muitas vezes, bem como à Prova Quádrupla, para tomar algumas decisões. No meu “caminho” para estas “ferramentas” Rotárias ganho serenidade e firmo convicções de retidão e justiça.
Foi com o espírito de dar de mim que aceitei o desafio de me juntar à equipa da revista Portugal Rotário. Primeiro com o companheiro Artur Lopes Cardoso – que me fez o convite acompanhado do companheiro presidente da Direção da APR, João Barbosa –, depois com o companheiro Francisco Queiroz e, por último, ao leme desta revista que é de todos os Rotários portugueses. Em todas as funções dei o meu melhor e conheci com mais detalhe o universo de Rotary (em Portugal e no mundo). Encontrei um país repleto de Rotários dotados de boa vontade e empenhados em proporcionar mudanças duradouras e sustentáveis na vida dos que os rodeiam.
De todas as edições em que participei, esta é a revista em que o sorriso é menos rasgado e a alegria mais contida: é a última. A partir deste mês de outubro assumo um novo desafio profissional (e pessoal), que exigirá de mim uma entrega plena. Irei continuar a dar de mim, a trabalhar pelo crescimento da minha comunidade e a procurar melhorar vidas, agora com funções autárquicas.
Os companheiros que aceitaram o repto de fazer parte da minha equipa redatorial terão sempre a minha gratidão. Obrigada pelas horas de partilha, de discussão e de definição de cada número da Portugal Rotário. Ao companheiro Miguel Rijo, que fica incumbido da missão de dirigir a revista, desejo sucesso, na certeza de que estarei sempre disponível para o que entender que eu possa auxiliar.
A si, companheiro-leitor, obrigada pela compreensão Rotária para as falhas e pelas palavras de incentivo e apreço.
Deixo a função com a certeza de ter conquistado uma riqueza inigualável em companheirismo. Este não é um adeus, é um até sempre, porque estarei sempre aqui, lado a lado com cada companheiro Rotário.
Continuemos a dar de nós, a fazer a roda dentada girar.