“Olhem para as pessoas e tentem descobrir quais são as suas paixões, o que as motiva, e certifiquem-se de que há condições no clube para que possam fazê-lo. Se não houver, construam essas condições, em conjunto”. Na entrevista que, generosamente, concedeu à revista Portugal Rotário, Gordon McInally, presidente de Rotary International alerta para um conjunto de questões que merecem a reflexão de todos nós. Desde logo, a necessidade de os clubes ‘cuidarem das suas pessoas’, de forma a consolidar e fortalecer as relações, tal como o defendeu o fundador do nosso Rotary, Paul Harris. Todos o sabemos. Mas a verdade é que nem sempre o colocamos em prática.
Os clubes desempenham um papel vital. Mas a verdadeira essência de cada umreside, não apenas nas atividades que desenvolve, mas na forma como valoriza e integra as pessoas que dele fazem parte.
Num momento em que as relações são cada vez mais ‘virtuais’, com o incremento do online, a necessidade de encontrar ligações reais e o sentimento de inclusão ganham uma nova dimensão, que importa valorizar. Temos, todos, de dar prioridade a esta questão, ouvindo as pessoas e procurando corresponder aos seus anseios e expetativas.
“É importante que quando trazemos alguém para o clube, tomemos conta dessa pessoa”, sublinha o companheiro Gordon, considerando que, dessa forma, faremos“com que os nossos atuais membros se sintam realizados e integrados e até orgulhosos por fazer parte do Rotary”.
Os ‘tempos’ da revista
Termino esta minha nota lembrando que, para chegar atempadamente a casa de cada companheiro, a revista Portugal Rotário tem ‘tempos’ que é preciso respeitar. Lembro, uma vez mais, aos clubes e aos colaboradores da revista que nos façam chegar as suas notícias e textos, o mais tardar, até dia 12 de cada mês, para que consigamos organizar a sua publicação com o destaque devido.
Desta forma, fica justificada, para muitos de vós, a razão pela qual algumas das notícias que enviaram serão publicadas, apenas, na próxima edição.