Isabel Rodrigues, 28 anos, vem de uma família de tradição Rotária. O caminho foi quase natural até representar o Rotaract do Distrito.
Desde os 13 anos, que Isabel Rodrigues, licenciada em arquitetura, faz parte do movimento Rotary. O seu pai, António Meira é rotário há mais de 30 anos e Isabel desde sempre participou nos eventos do seu clube, o Rotary Club de Felgueiras. “Entrar para o Rotaract foi algo muito natural. Por que o meu pai é rotário ainda eu não tinha nascido, então desde muito cedo que eu participo nos jantares, nas atividades…”.
Começou a sua jornada Rotary no Interact, quando participou, com apenas 13 anos, num RYLA (Prémios Rotary de Liderança Juvenil), um programa de desenvolvimento de liderança que é gerido pelo Rotary. “Eu tive a oportunidade de participar num RYLA(…)que foi uma experiência incrível. Uma semana em Pombal, nas férias da páscoa.”
Foi a aí que a paixão pelo movimento rotary nasceu, “E a partir daí todas as minhas sextas-feiras, desde há uns 15 anos, são dedicadas ao interact e ao rotaract”. Não tem dúvidas que a passagem pelo Interact marcou a sua vida e lhe proporcionou momentos fantásticos. Por isso mesmo, a passagem para o Rotaract foi bastante natural “Fui representante do interact e a passagem para o rotaract foi natural também. Era uma vontade minha continuar, continuar a trabalhar, por isso acabou por ir acontecendo.”
Mesmo a estudar arquitetura em Coimbra, Isabel ia a casa todos os fins de semana com o intuito de participar nas reuniões semanais do rotaract. “Nunca cheguei a ter intervalos (do rotaract), digamos assim. Claro que com mais algumas dificuldades, para fazer todos os contactos que eram necessários em Felgueiras para desenvolver as atividades, mas tudo se resolveu.”
Apesar de, por motivos profissionais e pessoais, chegar a representante distrital rotaract não ter sido de aceitação imediata, não se arrepende de ter tomado esta decisão. “Não foi natural a aceitação, não foi direta, porque a minha vida profissional e pessoal, não vou dizer que me ocupava muito tempo, mas possivelmente me obrigaria a não estar cá. Mas os últimos representantes fizeram alguma “pressão” e mostraram-me o lado bom de representar o distrito e foi um bocado por aí.”
Uma das principais obrigações da Representante Distrital é fazer a visita a todos os clubes rotaract do distrito. Normalmente, estas visitas, “têm sempre um lado de visita à cidade, de conhecer (como costumam fazer no rotary)”, depois “gostamos sempre de visitar alguma instituição que o clube esteja a apoiar”, e por fim “temos sempre uma reunião de trabalho, onde o representante fica mais a par do que o clube está a desenvolver, quais os objetivos, quais os desafios, quais as dificuldade e depois termina com o jantar festivo.”
Neste ano rotário de 2016/2017 Isabel destaca a aproximação dos dois distritos, fruto da relação entre ela e a represente do distrito 1960, Diana Nicolau. “Tem havido uma aproximação muito grande entre os dois distritos com a Diana Nicolau e tem havido um contacto muito contínuo, eu diria mesmo semanal, entre as duas, que tem levado ao desenvolvimento de projetos.”
O principal projeto, em conjunto, já começou no ano passado e chama-se Rotaract em Rock in Rio. “Aquilo que desenvolvemos no Rock in Rio agora irá levar-nos à plantação das árvores, porque a nossa proposta, como a Diana gosta de lhe chamar é a criação de uma floresta rotaract. Estamos a falar de milhares de árvores que nós nos propusemos a plantar no Caramulo.” O projeto está agora em fase de desenvolvimento, mas têm-se deparado com algumas dificuldades,“dificuldades colocadas pela natureza mas que são boas notícias, que é que tem havido uma regeneração natural da floresta e então as zonas que poderiam estar, neste momento, aptas para ser plantadas estão a regenerar e não há essa necessidade.” No entanto, as secretarias de ambos os distritos estão já à procura de outros sítios que tenham mais necessidade de receber as dez mil árvores.
Para o início do próximo ano, a representante do distrito 1970, destaca a semana mundial do Rotaract, que acontece em Março. “Vamos fazer um peditório de bens a nível nacional em todas as cidades onde há Rotaract, todos ao mesmo tempo. Pretendemos criar uma imagem uniforme para todos, já que tudo vai reverter para a mesma associação que tem filiações em diversas zonas do país.”
Isabel termina com o desejo de fazer o passo natural para o Rotary, sem esconder a necessidade de o fazer de forma mais calma. “Os últimos anos foram frenéticos por que já vou no quarto ano consecutivo a estar na equipa distrital. O ano passado fui secretária que é um papel muito exaustivo e que acompanha muito a representante, e ao ser representante este ano , são quase dois anos com uma carga muito grande de rotaract.”
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